2009 E A MINA DA LIBERDADE

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008



As mentiras e a crueldade de Cuba

por Lilian Zieger*



Lendo ZH (hábito diário em minha vida há vários anos), deparei com a reportagem sobre Cuba (28/12/08) e não me contive: comecei a reviver o que vi e ouvi em Cuba. Estive naquele país há cerca de nove anos. Foram 30 dias que mudaram minha concepção de mundo e de vida! Ao ler que existem políticos brasileiros que defendem o regime cubano e, ainda, falam em “certo exemplo de democracia”, me pergunto: estiveram em Cuba? Conhecem o que existe lá? Onde está o discernimento dessas pessoas? Dizem que Cuba tem boa educação: mais de 99% de alfabetizados?

Apenas quero relatar um fato ocorrido comigo. Fiz amizade com uma professora cubana, quando lá estive. Levei-a até uma livraria, pois desejava lhe dar de presente um livro. Na frente da livraria, ela me falou que não podia entrar, pois os cubanos eram proibidos! Por quê? Os livros que podiam e deveriam ler recebiam do governo! – respondeu-me ela. Isso mesmo: o que poderiam ler lhes era ofertado e o restante, proibido! Como resultado, ela não aceitou o livro por medo. Isso é ser alfabetizado? O pior analfabetismo é o das idéias! O que aprendem a ler os cubanos? Apenas o que lhes é permitido! O que escrevem? O que lhes é permitido! Se alguém escrever algo contra o regime, vai preso! Depois querem me dizer que a educação cubana é exemplo. De quê? De absoluta falta de liberdade, de crueldade, de domínio intelectual, de disseminação do medo! Essa alfabetização é a mais perigosa de todas: a que domina as mentes e as tinge de medo (ou o melhor seria dizer: pânico). E tem pessoas que dizem ser isso exemplo para algum país? A ditadura vivida pelo povo cubano é absolutamente cruel.

E a saúde? Estive em Cuba para tratamento médico de meus filhos. Pergunto: se os cubanos têm o tratamento e a cura de algumas doenças, por que não ensinam ao mundo? A cura de doenças deveria ser de direito de todos os cidadãos planetários. Mas não! Eles escondem o tratamento para alguns poucos que tenham os dólares para o tratamento. Isso é exemplo de avanço na saúde? Isso é a mais cruel das atitudes humanas! Ainda há brasileiros que dizem ser a medicina cubana exemplo? Exemplo de uso da medicina para chamar estrangeiros que paguem fortunas por tratamentos que só existem lá, pois, supostamente, somente eles conhecem esses tratamentos.

Que medicina é essa que esconde as descobertas para aplicá-las apenas a quem tem o dinheiro (e que é muitíssimo) que a pague? Bem fazem os médicos brasileiros que condenam tal situação. Eu os aplaudo pela atitude corajosa de criticarem. (O que alguns políticos não conseguem fazer.) Um deputado diz na reportagem que Cuba ainda pode ser exemplo, pois elege representantes de bairro. Nossa! Eleger num país com partido único e que onde alguém que fale contra o regime cubano vai preso é liberdade? Elegem sim, sem antes não deixar de colocar uma mordaça (nos olhos, na boca e na consciência!). Elegem pessoas que são proibidas de falar qualquer coisa que seja contra o governo ditatorial de Fidel! Isso é exemplo de democracia?

O que vi em Cuba é um povo com medo. Medo de falar, de agir e de pensar... Talvez essa seja a maior crueldade de que falo. Tudo é absolutamente controlado pela censura! O medo que penetra nas pessoas que têm consciência – e que não têm nenhum interesse em falar de Cuba o que ela não é – é imenso. Sente-se na alma como se alguém pudesse entrar em nossa mente e ver o que se passa nela. Liberdade? Essa palavra é proibida em Cuba e não deve estar, com certeza, na cartilha de alfabetização do povo cubano. Eu amo o meu país, com todas as suas desigualdades e suas próprias crueldades. Sou leitora assídua e vejo com os olhos da consciência o que corrói nosso povo e suas misérias. Sonho com um país melhor e mais justo, com certeza, mas... que seja distante das idéias da dita “igualdade cubana”.

O povo cubano é escravo (ou está escravo) de uma das piores ditaduras que já vi! Se o povo gostasse dessa situação, não se jogaria ao mar, sujeito aos tubarões e a tempestades, para fugir! Meu respeito aos cubanos que ainda têm forças para resistir. Eu mesma não sei se conseguiria!

*Pedagoga e supervisora educacional, presidente da Associação Nacional de Supervisores Educacionais do Brasil

Fonte do artigo acima: Portal Ternuma (link ao lado).



Comentário meu: Feliz 2009! E que façamos a nossa Mina da Liberdade!

HUMOR NA SEGUNDA-FEIRA

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

TESTE: QUAL É O PESO DE LULA?

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008



O ano da parábola

Por Diogo Mainardi, Veja

"É assim que eu resumiria 2008: o ano parabólico. Ou mais simplesmente: o ano de Galileu. Na primeira metade, a gente subiu, subiu, subiu. Na segunda metade, desceu, desceu, desceu"

Qual é o peso de Lula? É para realizar um teste. O mesmo teste que Galileu realizou com uma bola de bronze do tamanho de uma castanha. O teste de Galileu é de 1608. Quatrocentos anos depois, nos últimos momentos de 2008, sugiro reproduzi-lo em sua homenagem. Com Lula no lugar da bola de bronze.

O teste de Galileu permitiu-lhe estudar a trajetória dos projéteis. Uma bola de bronze corria por uma prancha inclinada, dotada de uma canaleta, posicionada na borda de uma mesa. Dependendo do ângulo de inclinação da prancha, a bola de bronze atingia uma determinada velocidade e era projetada mais perto ou mais longe, até se chocar contra o solo. Dessa maneira, Galileu demonstrou que a trajetória dos projéteis, ao contrário do que se dizia desde os tempos de Aristóteles, fazia uma parábola no ar, como ele ilustrou no seguinte desenho: (acima).
É assim que eu resumiria 2008: o ano parabólico. Ou mais simplesmente: o ano de Galileu. Na primeira metade, a gente subiu, subiu, subiu. Na segunda metade, desceu, desceu, desceu. Há 400 anos, no laboratório de Pádua, Galileu analisou o arco percorrido pela bola de bronze, que ascendia até tocar seu vértice e, a partir daí, empreendia uma trajetória descendente, estatelando-se no solo. Foi o que aconteceu em 2008, no Brasil e lá fora. 

Para nós, a data mais marcante do ano foi 3 de julho. Nesse dia, a saca de soja, o litro de etanol e o barril de petróleo tocaram o topo da parábola, sendo negociados com seus valores máximos. Depois disso, eles só despencaram, indicando o que iria ocorrer na segunda metade do ano, com o completo esfarelamento da economia internacional. Alguém pode argumentar que o Brasil é muito mais do que suas sacas de soja. Eu pergunto: é mesmo? A saca de soja é o principal símbolo de nosso papel no mundo, como produtores de matérias-primas. É o que compartilhamos com os outros países, mais ou menos como aqueles 95% de DNA que os seres humanos compartilham com os chimpanzés. O Brasil é o chimpanzé do comércio mundial.
Se 2008 é o ano da parábola, a melhor maneira de festejá-lo é refazer o teste de Galileu. 


1) Construir uma rampa de 30 metros de comprimento. 

2) Erguê-la a 10 metros de altura. 

3) Soltar Lula do alto da rampa. 

4) Vê-lo rolar cada vez mais rápido. 

5) Analisar a trajetória de sua queda, depois de ter sido arremessado da rampa. 

6) Medir a distância percorrida no ar até o ponto de seu impacto no solo.

O fato de realizar o teste com Lula no lugar da bola de bronze tem um propósito: ele representa 95% do DNA nacional. E representa-os mais do que nunca, tendo batido, neste ano, todos os recordes de popularidade. Ou jogamos Lula do alto da rampa, ou jogamos uma saca de soja. Lula é melhor. Em particular, para aquela parte final do teste, quando a bola de bronze desce, desce, desce, até se chocar contra o solo.

Extraído do site http://brasilacimadetudo.lpchat.com


Comentário meu: esse teste eu pagaria para ver “in loco”...

NÃO PODEMOS SERVIR À ESSES DOIS SENHORES: O BRASIL VELHO E O VELHO BRASIL

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Carta Mensal: "Não me toques"! 
Postado em 10/12/2008 

“NÃO ME TOQUES”

“Pois, nunca antes na história deste país, o povo brasileiro foi tão solidário como desta vez com o sofrido povo catarinense. O que me espanta e me 
impressiona ainda mais é que a sociedade sabe, perfeitamente, se manifestar de forma prática e efetiva, quando as tragédias têm visibilidade. Que dá para enxergar. Por quê este mesmo povo, de todos os cantos do Brasil, não se ajuda? Por quê não reage à altura, da mesma forma uníssona, para fazer do Brasil um país sério e pronto para crescer? Qual a razão para só ajudar vítimas de enchentes e deslizamentos de terra? Por quê a imprensa aberta entende que só algumas tragédias são merecedoras de atenção? Enquanto os catarinenses, de forma dramática estão desolados e flagelados devido as enchentes e deslizamento dos morros, os brasileiros, há muitos anos, vem sendo atacados, implacavelmente, por inúmeros deslizamentos de pesados impostos e fantásticas safadezas." Gilberto Simões Pires – Ponto Critico

Inicio a última Carta Mensal de 2008 com essa citação do jornalista e meu amigo Gilberto Simões, de Porto Alegre, citação que dispensa comentários, para abordar algo que incomoda, mas ainda não foi percebido: o “não me toques” em relação à política partidária, praticado por tanta gente. Principalmente por gente que tem alguma influência, gente que poderia fazer muito mais do que denunciar desmandos. Não que isso não seja útil, pelo contrário, ajuda a formar uma nova visão por parte dos que acompanham artigos e comentários, mas há que se refletir se esse posicionamento isolacionista, mesmo adotando uma postura ideológica ou opositora, pode promover as transformações que são tão necessárias para o Brasil e, claro, para a vida de todos nós. É claro que compreendo perfeitamente as razões que levaram tais pessoas a assim se posicionarem – e não lhes tiro a razão, eu agiria da mesma forma. Mas há algo novo, realmente inovador, e que deve merecer atenção muito especial, pois se trata da verdadeira e única solução para o Brasil. Solução lógica, racional e alinhada com a essência da natureza humana. Antes porém, uma pequena análise do quadro “não me toques” e para onde isso pode nos levar. 

O afastamento progressivo da maior parte da Sociedade da política é algo sem precedentes no País. Se o voto fosse facultativo, e talvez por isso não seja, seria um vexame mundial, provavelmente. Já vi estatísticas que mostram que 80% dos eleitores não sairiam de casa para votar. O volume de abstenções representado pelos votos nulos e brancos já chega à casa dos 35% fácil. Muita gente descobriu que é mais fácil e menos atentatório à sua dignidade pagar a multa de R$ 3,00 diante da obrigação de votar, sob pena de represálias do Estado. E chamam isso de democracia...

E o que temos? A maioria absoluta nem se lembra em quem votou na última eleição, exceto para presidente e governador. E querem que o País se arrume... Lamento informar, mas isso não vai ser possível considerando a manutenção do modelo equivocado de País que temos. Não tem mágica que arrume. Com todo respeito que tenho por vários políticos, todas as 28 legendas políticas só têm uma proposta: ficar no poder, na linha de frente ou encostado. Custe o que custar – para a Nação, obviamente. Aliás, essa é a opinião dominante de 99% da Sociedade Brasileira. 

Esse quadro é excelente para quem está no poder. Há cada vez mais evidências de que os atuais integrantes do Governo Federal, além de muitos do Legislativo Federal, são membros de um audacioso projeto de poder para toda a América Latina – o Unasul está aí para referendar isso, resultado do Foro de São Paulo, criado e integrado por gente como Fidel Castro, Farcs, guerrilheiros de “movimentos sociais” como os Sem Terra, Sem Casa, os Sem Rumo e os Sem Vergonha, dentre outros, incluindo, integrantes de vários partidos brasileiros.

E isso não é de hoje. Muitas das medidas, ou falta delas, incluindo a libertinagem da criação de enclaves indígenas dentro do próprio Brasil, já vêm de longe, antes do atual governo. Teoria da Conspiração? Bem, é melhor observar os fatos da História mais recente, de uns 20 anos para cá, juntá-los e montar o quebra cabeça. Quer concordemos ou não, as peças se encaixam. Eis algumas delas:

1. Fragmentação do Território Federal – casos como Raposa do Sol, grupos indígenas do oeste do Mato Grosso, quilombolas, campesinos, sem terra... tudo garantido por uma Constituição que impôs a “função social da propriedade”, conceito que pode ser interpretado de mil maneiras, todas péssimas, pois propriedade só tem um conceito correto: propriedade.

2. Destruição do tecido social – cartilha oficial que ensina o uso de drogas, apoio oficial à prostituição, condenação do capitalismo e ufanização de déspostas nas escolas, progressiva eliminação de fatos históricos brasileiros, criando um vazio no passado e eliminando referências de heróis brasileiros, foco forçado nos esportes e música com a expansão da idolatria, incentivo à homossexualização, criação de cotas raciais e sociais dividindo e subdividindo um povo que estava cada vez mais miscigenado e unido, banalização de valores éticos e morais, destruição da família, desmoralização das instituições com a expansão e descaramento da corrupção, desmandos e descasos, dificuldades crescentes causadas pela burocracia para quem produz, ampliação do ócio incentivado (poderia se dizer, “vagabundagem” mesmo) através dos chamados “programas sociais” e “redes de proteção”, criminalidade e impunidade, enfim, o relativismo moral; 

3. Destruição da empresa – com excessos trabalhistas crescentes, burocracia estonteante, tributos que ultrapassaram o conceito de extorsão, o controle centralizado com forte apoio da tecnologia da informação por parte da Receita Federal, que elimina a autonomia de procedimentos e competitividade de estados e municípios, empurrando cada vez mais empreendedores para a informalidade e para “negócios” marginais.

4. Destruição do Indivíduo – com o modelo de educação que não educa, desde a creche, formando pessoas cada vez mais vazias emocionalmente e moralmente, treinadas para o “politicamente correto” para ampliar a patrulha social, a universidade, banalizada pelo mercantilismo subvencionado pela regulamentação centralizada, a esmagadora maioria da imprensa dominada, praticamente fechada a idéias como o federalismo – estão cavando a própria sepultura? - está se anulando o individuo. Com o cada vez mais forte controle da informação e da informatização, o Estado nos empurra para o surreal quadro antecipado pelo filme Matrix. Poucas provas disso estão nos atos da Receita Federal que já coleta informações de cartões de crédito e atividades bancária, Detrans e circunscrições de imóveis, e lançará uma nova carteira de identidade com chip, que deverá ser usada até para comprar uma caixa de fósforo. Logo o Estado saberá tudo e muito mais sobre cada um. George Orwell e Aldoux Huxley tinham razão?

5. Uma Carta Magda – Pois é, não temos uma Carta digna de ser Magna. Muito menos cidadã! Cerca de 2/3 do texto constitucional em vigor desde 1988 não valem nada, pois não foram regulamentados. O restante, 1/3, com raríssimas exceções, não presta. Com 56 emendas, inclusive nas Disposições Transitórias, e mais de 3 milhões de normas legislativas editadas desde 88, temos um desordenamento jurídico, subjugado à “lei da falta de lei”, ou seja, tudo que não estiver prescrito positivamente (que significa dizer o que pode ou não pode), está livre para ser feito, razão de tanta impunidade. Advogados não fazem nada mais do que sua obrigação, assim como, os juízes: cumprir o que está escrito com base no que não está. Por falta de um modelo consuetudinário de justiça e descentralizado para diminuição de instâncias, o Judiciário se transformou apenas em uma indústria de petições. E a policia se limita ao espetáculo, nominando operações, pois, com raras exceções, quase sempre focadas na parte mais fraca, ninguém fica preso. Passado o show, a vida segue.

A idéia subjacente dessa “engenharia destrutiva” parece ser “unir” os povos latino-americanos para uma grande região que substituiria, já dentro de um novo modelo de controle social, um novo modelo de totalitarismo, implantado aos poucos e de forma indolor, as fronteiras por um único país. Repito a pergunta: teoria da conspiração? Repito a resposta: junte os pontos, os fatos que citei e todo mundo sabe e conclua você mesmo para onde estamos indo. Não importa se isso tudo tem um planejamento central ou não, se tem um pequeno grupo que “mexe os pauzinhos” ou não, se tem ideologia disso ou daquilo, o que importa é que o conjunto dos fatos forma um quadro assustador. Já está assustador, quando nos damos conta, mas estamos como sapo na panela de água que vai esquentando, sem que este se mexa, até que seja tarde. 

Observe, meu caro leitor, a que ponto chegamos nesse não me “toquismo” criado dentro do quadro de perversões que afastou todo mundo da politica: para se fazer uma simples palestra sobre propostas que um novo partido pretenda em uma entidade qualquer, associação, empresa, universidade, colégio, talvez até em um canil, não pode! Porque? Ah! Porque é um partido... Mas, e qual é o problema? É um partido que sequer está registrado e esse excesso de pudor não faz sentido, afinal, de dois em dois anos todos somos obrigados a votar. Alguém sabe de proibições e esse tipo de comportamento nos EUA? Esse “não me toque” é uma das maiores bobagens que se faz no Brasil, porque o que sobra é o toque retal dos dedos dos governos em cada individuo, como nunca antes neste País. Nos EUA, jornais como o New York Times, dentre outros, se declaram abertamente para um partido ou candidato ou outro, televisões e até vários apresentadores e entrevistadores. Assim é também na Europa, em vários países. Aqui, fica a coisa hipocritamente velada...

Quer mais? Empresários brasileiros chegam a doar importâncias iguais para vários partidos, abertamente, uma coisa abominável, pois falta coragem aos empresários em declararem-se, unidos, contra a carga tributária, contra a burocracia, contra o império trabalhista, preferindo fazer acordos, pedir parcelamentos e continuar a pagar a conta da extorsão continuada. O Brasil está ficando sem face, sem essência, sem rumo, porque até mesmo seus melhores pensadores abstém-se de assumir uma posição partidária, especialmente essa que traz o melhor dos modelos para o Brasil. Acham que pagar a campanha de um candidato vai resolver suas vidas, não vai, o incesto continua e quem sai perdendo é o próprio empresário e, claro, por conseqüência, o País, a Nação. Precisam ler um pouco mais de Bretch...

Mais e mais pessoas se afastam da política, pelo nojo que a política brasileira provocou, fazendo exatamente o jogo dos que estão no poder. Quanto mais gente se afasta da política, portanto, apenas reclamando, xingando, denunciando, etc., maior a possibilidade de um rompimento do tecido social e institucional, porque falta o conhecimento da relação de causa e efeito. É importante denunciar? Com certeza! Tem pessoas que fazem isso com propriedade, mas é preciso apontar soluções, sob pena de, na minha modesta opinião, jogar a Sociedade, revoltada, no limbo, pois sem solução, qual é a esperança?

Lembro que o Chavez se tornou um proto-ditador exatamente pela omissão de 80% da população venezuelana, incentivada pelos políticos de oposição, quando deixaram de votar em eleições parlamentares em 2005. Resultado: os partidários de Chavez votaram e elegeram todos os parlamentares chavistas, dando-lhe total poder de mudar a constituição, fazer leis e por aí afora. Vai levar anos, talvez dezenas, até que se consiga recuperar a bobagem que fizeram. E aqui, vamos fazer isso também? Vamos aceitar o “sifu” recomendado? Da parte dos federalistas, certamente que não. 

Por isso conclamo! O Brasil e seu povo tem uma chance: o federalismo através do Partido Federalista. Quero que compreendam que não se trata de apenas mais um partido que quer chegar ao poder. Sim, precisamos chegar ao poder para transformá-lo. Mas com um projeto definido. E temos esse projeto. E com um partido realmente democrático que pertence aos filiados e não aos caciques partidários. O único do Pais! Agora temos opção real de transformar o Brasil, mas é preciso consolidá-la legalmente. É aí que entra você, caro leitor, seja um ilustre desconhecido ou não. 

A pratica do “não me toques”, o “murismo”, o “não quero me comprometer” ou mesmo “ o não posso”, deve acabar! Não tem mais desculpa. Temos uma opção, a única: o federalismo pleno das autonomias dos estados e municípios. Se não conhece bem ainda o Projeto, navegue pelas idéias, pelo Programa e Fundamentos no site federalista (www.federalista.org.br). E para aplicar o Federalismo, sob uma nova Constituição, referendada pelo Povo, é preciso ajudar a construir uma frente política, pois ainda temos uma certa normalidade democrática, apesar dos inúmeros desrespeitos à atual Constituição. Não podemos esperar pelo resultado da longa ação que se desenrola no TSE e que provavelmente irá ao STF para obter o registro do Partido Federalista, se saber o que vai acontecer com um entre milhões de processos que deságuam na Suprema Corte. Temos que colher as assinaturas de apoio, autenticá-las nos cartórios zonais eleitorais e cumprir o processo imposto “legalmente”. Mas eu encaro isso como oportunidade de organizar o Partido Federalista, de identificar lideranças e de gente que quer realmente sair do muro e transformar o Brasil na nossa Nação. Francamente, prefiro este caminho. Nascer forte, faremos isto!

Portanto, caro brasileiro, agora existem duas opções: deixar como está para ver como é que vai ficar, ou construir outro futuro para o Brasil, para si próprio e para seus descendentes, sem mencionar o ato patriótico que isso implica. Não fazer nada me faz lembrar que existem duas dores, a do sacrifício e a do arrependimento, uma deverá ser optada, inexoravelmente. Agir implica em sacrifício, ainda que mínimo, mas imagine, somos 120 ou 130 milhões de eleitores, não lhe parece que somos a maioria?

O que você pode fazer então? Vamos lá, qualquer uma ou algumas das alternativas é de grande eficácia:

a) filiar-se ao Partido Federalista
b) fazer o apoiamento e captar mais apoiamentos dentre seus relacionados;
c) contribuir financeiramente – vamos soltar resolução sobre isso em janeiro/09;
d) escrever artigos, fazer comentários, blogs, cartas na imprensa, chats, enfim, tudo em critica direta ao modelo centralista, denunciando as mazelas mas lembrando que são efeitos desse modelo, e a solução descentralista, a autonomia local, o poder local com responsabilidade local – é preciso que mais gente descubra a relação de causa e efeito, para que deixem de apenas focar nos efeitos. Focar nos efeitos é perda de tempo, focar na causa, é eficiente e eficaz. Mesmo os governos que aí estão, juntamente com muitos políticos, e tudo que aprontam, são efeitos e não causas. 
e) Identificar pessoas – ou você mesmo – para indicar ao Partido Federalista, a fim de formar comissões locais.

O que estou propondo é objetividade. Nada mais que isso. Não podemos ficar esperando algo acontecer, porque esse algo não será bom, recomendo não arriscar... A emergência aumenta, mas ainda dá tempo! Podemos ter não apenas o registro do Partido Federalista, mas a sua organização em todo o País, criando uma forte possibilidade de sermos uma grande surpresa em 2010. Se você quer isso então desculpe o tom de “ordem”: aja agora!

Penso que essa mensagem, com visão e planejamento objetivos seja a melhor que poderia ser para um mês como dezembro, considerando o que se deseja para o futuro, começando pelo ano de 2009. Mas não quero deixar de agradecer e agradeço muito às pessoas que tomaram a iniciativa de ajudar o Partido Federalista, que estão se dedicando de corpo e alma, algumas até com muito sacrifício pessoal – como o Secretário Geral Cesar Mori e o Diretor Tesoureiro Wagner Godói – dentre outras que em maior ou menor grau, estão contribuindo e fazendo a sua parte, criando todas as condições para a construção dessa nova e inédita frente política, a única com condições de reverter o quadro citado acima. 

Aproveito para desejar também, de forma muito particular para cada pessoa que nos acompanha e nos honra com sua atenção, excelentes festas e momentos de Natal e passagem para o Ano Novo, renovando-se todas as esperanças individuais, assim como, as esperanças de que o Brasil, afinal de contas, tem jeito, bastando tão somente nossas ações, pois as ações de alguns contagiam, serão exemplos para mais e mais gente, já que praticamente não há resistência às idéias tão fortes, democráticas de verdade e honestas na essência. 

 Em 2009, contamos com os brasileiros de verdade!

 Feliz Natal, Feliz 2009!
 Saudações federalistas!


 Thomas Korontai

Extraído do site http://www.federalista.org.br/v10/

PRIORIDADE DO GOVERNO PETRALHA NA ÁREA DA SAÚDE

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


Abaixo a ditadura gay, a Bolsa-Boiola e o KY do Temporão

Hugo Studart


O ministro da Saúde enlouqueceu de vez. Falta verba para comprar medicamentos para hemofílicos e para bolsas de coletas de sangue. Mas Temporão mandou comprar 15 milhões de lubrificantes KY para distribuir aos gays. Vai torrar cerca de R$ 40 milhões no dia 22 de dezembro. Recentemente, o ministro mandou distribuir pênis de borracha e uma cartilha ensinando as técnicas mais prazeirosas do sexo anal. É a Bolsa-Boiola. Temporão está confundindo a defesa da liberdade de opção sexual com boa administração do dinheiro público. Sucumbiu à “Gaystapo”, as patrulhas do movimento GLS. Chegou a hora de reagirmos contra as loucuras desse ministro.
O Artigo 5 da Constituição garante uma série de direitos fundamentais e inalienáveis, como a liberdade de expressão, de opinião, de credo, de organização política, etc. Não fala da liberdade de opção sexual, mas acredito que devemos respeitá-la por interpretação complacente — ou por simples amor à democracia, aos direitos civis e o respeito ao próximo. Portanto, é dever do Estado proteger as minorias sexuais da discriminação e da violência. Assim como criar políticas próprias de saúde, em especial para o controle da AIDS.
Na quarta-feira 17 de dezembro, o Ministério da Saúde divulgou a última extravagância de seu ministro, José Gomes Temporão — o edital de licitação número 142/2008, para a aquisição de 15 milhões de sachês de gel lubricante à base de água, o conhecidos KY, geralmente usado para facilitar o sexo anal (o edital completo está em link no final deste artigo).
O pregão do KY será às 10 horas da manhã da próxima segunda-feira 22 de dezembro. Tudo muito rápido, para não dar na vista. O Erário deve gastar cerca de R$ 40 milhões, calcula o funcionário do Ministério da Saúde que me forneceu o edital.
Está sendo preparado por um assessor do círculo íntimo de Temporão um outro edital semi-secreto para a compra de 1 bilhão de camisinhas. Os armazéns do ministério estão neste momento abarrotados de preservativos para serem distribuídos à população. Mas Temporão decidiu comprar mais 1 bilhão de camisinhas já lubrificadas. A licitação vai sair do armário na próxima semana. Está programada para o dia 29 de dezembro, no apagar das luzes do ano. Deve consumir outro R$ 1 bilhão dos cofres públicos. Por que tanta pressa? Por que tanto discrição com o dinheiro público?
A fonte das informações acima esclarece que a única prioridade do ministro Temporão é a comunidade gay e o programa DST-Aids. Os hospitais — isso é público — estão derretendo por falta de verba. Falta dinheiro para toda a sorte de medicamentos essenciais. Neste exato instante, por exemplo, faltam nos hospitais públicos bolsa para coleta de sangue e os hemoderivados fatores VIII e IX da coagulação, essenciais para a sobrevivência dos hemofílicos. O dinheiro está sendo desviado para KY, camisinhas e pênis de borracha.
Recentemente, Temporão mandou comprar e distribuir pênis de borracha para usar em educação sexual e cartilhas ensinando as melhores técnicas de penetração anal entre parceiros do mesmo sexo. Ninguém entendeu direito o que a didática do prazer tem a ver com prevenção à Aids. Agora, ao aparecer com o pregão do KY e de outro bilhão de camisinhas, Temporão está instituindo o Bolsa-Boiola.
Não acredito, em hipótese alguma, que Temporão esteja legislando em causa própria. Nesse caso, seria prevaricação.
Vale lembrar que Roma teve grandes imperadores bissexuais, como Júlio César e Otávio Augusto, ou mesmo homossexuais convictos, como Adriano. Também teve governantes como Heliogábalo, que usava sua condição de gay para legislar em causa própria. No poder, Heliogábalo perdeu o equilíbrio emocional, passou a se vestir de mulher até chegar ao desplante de entregar todo o poder do império a um de seus favoritos, um escravo! Heliogábalo fez tantas loucuras usando o dinheiro público para proteger seus prazeres que ele e seu amante acabaram trucidados.
Não há nenhum indício de que Temporão esteja prevaricando. Entretanto, como Heliogábalo, ele anda muito mal assessorado. Afinal, desde quando se previne Aids ajudando os gays a praticar uma penetração anal mais prazerosa? E não me venham com a falácia de suposta homofobia. Estamos aqui discutindo tão-somente a boa gestão do dinheiro dos nossos impostos.
Recentemente, Temporão baixou uma norma mandando o SUS fazer cirurgia de mudança de sexo para os travestis. Com direito a dois anos de acompanhamento psicológico para o transexual e para sua família, que está perdendo um filho, apesar de estar ganhando uma filha.
Falta dinheiro para transplantes. Falta dinheiro para cirurgias plásticas corretivas, como para crianças queimadas. Ninguém opta por necessitar de um coração, uma córnea, ou por deformar o corpo com o fogo. Os gays, por sua vez, insistem em dizer que o homossexualismo não seria uma distorção psicológica, mas sim uma opção, uma orientação. Se fosse uma psicopatia, então o Estado teria por dever dar tratamento. Mas é uma opção. Os travestis optaram por ser assim.
Então porque o Estado precisa pagar dois anos de tratamento psicológico para os transexuais e seus pais? Se Temporão fosse um ministro sério, ofereceria acompanhamento psicológico também para os pais daquele garoto de três anos que morreu baleado pela PM do Rio — cujo policial assassino dias atrás foi absolvido pela Justiça. Eles não optaram por perder o filho, morto por um agente do Estado. Eles, sim, precisam de acompanhamento psicológico com dinheiro público.
A explicação mais plausível para essas opções de Temporão é que ele seja um ministro incompetente. Um fraco. Está sucumbindo ao lobby do Movimento GLS. Houve um tempo em que os homossexuais eram agredidos nas ruas. Depois passaram a ser apenas discriminados em seus empregos. Então surgiram movimentos em defesa dos direitos dos gays, lésbicas e assemelhados.
Organizaram as paradas gays, instituíram o tal Dia do Orgulho Gay, mobilizaram simpatizantes, fizeram lobby nos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, por direitos justos e legítimos, como plano de saúde para companheiros do mesmo sexo. Ao fim, os movimentos gays deram uma enorme contribuição para a lapidação das instituições democráticas e o Estado de Direito.
Os gays mobilizados, enfim, têm sido tão importantes nesta virada de século para a afirmação dos princípios fundamentais da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, quanto o movimento sindical o foi em priscas eras.
Ocorre que de uns tempos para cá, pelo menos no Brasil, o que era um movimento está se transformando numa patrulha ideológica. As campanhas contra a discriminação se transformaram em pressão para que os adolescentes assumam suas porções femininas (ou masculinas, no caso das garotas). Está virando anomalia amar homens e mulheres —agora só se pode amar “pessoas”.
De vítimas, os gays estão se transformando em agressores. Se alguém acredita que ser gay não é o normal, que o normal é ser hetero, é logo taxado de homófobo. Tal qual Hitler com sua Gestapo, estão criando uma Patrulha do Pensamento, a Gaystapo.
Exagero? Homofobia? Ora, ora, lembro-me de um caso exemplar ocorrido meses atrás com o então-presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal. Ele é o homem de confiança da ministra Dilma Roussef no setor elétrico. Pois foram pedir R$ 2 milhões ao presidente de Furnas, Luis Paulo Conde, para o patrocínio da Parada Gay do Rio de Janeiro. Conde, titubeante, até pensou em dar o dinheiro. Mas Cardeal vetou.
Ora, desde quando uma estatal elétrica tem a ver com opção sexual? Se está sobrando dinheiro em Furnas, que patrocine escolas e postos de saúde para os desabrigados das barragens e outras vítimas sociais de suas ações predatória. Isso é o certo. Que patrocinem ações de recuperação do meio ambiente — ou até mesmo ONGs ou seminários ambientais. Quem tem que patrocinar parada gay é a Johnson&Johnson, fabricante do KY do do Jontex, a Ambev ou a companhia marítima dona dos transatlânticos Eugenio C e Eugenio G.
Pois Valter Cardeal, num rasgo de sensatez, vetou a concessão da verba. Publiquei esse fato na imprensa. No dia seguinte, Cardeal foi alvo de passeadas, ameaças de processo e até de representação da Comissão de Direitos Humanos da OAB. A Gaystapo agiu rápido, implacável como os nazistas. Cardeal foi obrigado a pedir desculpas, voltou atrás e deu dinheiro para os gays. Foi um erro.
É provável que Temporão não esteja prevaricando, mas apenas sucumbindo à Gaystapo. É um ministro fraquinho, incompetente. Qualquer que seja a opção, é hora dos cidadãos que pagam impostos se manifestarem, de exigirem seriedade na gestão das verbas da Saúde. Instituir o Bolsa-Boiola é uma idéia que nem o imperador Heliogábalo teve o desplante de fazer.

Fonte do artigo: www.juliosevero.com

A CULMINÂNCIA DO RELATIVISMO

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008


PAULO FREIRE, AYRES BRITTO E O CONSTRUTIVISMO DA IGNORÂNCIA
por Percival Puggina 
Em 1996, já com quase 30 anos de formado em arquitetura e sem nunca mais haver retornado a uma sala de aula, decidi fazer vestibular para Jornalismo, só para ver o que aconteceria. O único livro didático que abri foi um que estava sendo consultado por minha filha, então se preparando para o ingresso no curso de Psicologia. Era, na verdade um livrinho, pouco mais que um caderno, sobre Literatura Brasileira. Fiquei curioso por saber como se podia enfrentar uma prova sobre o tema a partir de um folheto de tão poucas páginas. Seu conteúdo consistia num sumário de livros que mais nenhum estudante brasileiro lê, diga-se de passagem, e respostas a questões que poderiam ser formuladas a respeito. É admissível uma coisa dessas? Sim. Em qualquer outro lugar do mundo, não. Mas no Brasil é perfeitamente possível obter nota de aprovação num exame sobre literatura nacional sem precisar ler coisa alguma do que escreveram nossos grandes. Joguei fora o tal livro, entre escandalizado e repugnado, e levei meus já escassos cabelos, então grisalhos, para enfrentar o vestibular na Famecos da PUC. Tirei o primeiro lugar.

Essa curiosa experiência, se não me valeu para prosseguir no curso, que abandonei logo na primeira semana de aula por absoluta falta de tempo, serviu-me para identificar a perda de qualidade sofrida pela educação brasileira no espaço entre duas gerações consecutivas. Saltou-me aos olhos que a minha geração, a minha, politizada e ideologizada até a raiz dos pelos pubianos (em que pese tudo que se diga sobre a alienação introduzida pelos governos autoritários), quando chegou às cátedras, fritou o cérebro dos seus alunos em banha marxista. Multidões de professores abandonaram os conteúdos e partiram para a militância. Construíram a ignorância dos alunos, mas conseguiram seus objetivos doutrinários. Mentiram sobre história, optaram pelas piores vertentes do pensamento, abandonaram os clássicos e produziram uma geração onde só evoluíram aqueles que, voluntariamente, chutaram o balde e trataram de avançar por conta própria. Eles e seus pupilos alcançaram os postos de mando do país e continuam ideologizando tudo por onde passam: a universidade e o material didático nacional; o direito positivo em todos os seus níveis; as denúncias, as investigações e as sentenças; as notícias e as manchetes; o cinema, o teatro, as artes, a música popular e o escambau. Lembram-se do que escrevi, há poucos meses, sobre aquele professor de matemática que, defendendo tese de mestrado, discorreu sobre o papel da sua disciplina na formação dos intelectuais orgânicos? Pois é.

Foi assim que, assistindo a leitura dos votos no julgamento do caso Raposa Serra do Sol pelo STF, pude me deparar com as delirantes abstrações da realidade com que nossos ministros se puseram a decidir. Para transformarem a reserva indígena num paraíso às vésperas da perdição faltou nada. O momento culminante do julgamento ocorreu quando o versejador sergipano Ayres Britto, em apoio a Eros Grau que falava sobre a sabedoria dos indígenas, lascou, citando Paulo Freire: “Não existe saber maior ou menor; existem apenas saberes diferentes”. De fato, aquelas tribos praticam o infanticídio, o ministro defende o aborto, e viva Paulo Freire.

Eis aí, tout court, num verdadeiro safanão à inteligência, o resumo da causa e a alma da decisão já bem engatilhada contra a soberania brasileira na Amazônia. A culminância do relativismo. Não é que já não mais existam verdade e mentira, nem certo e errado, fora da conveniência ideológica. É negada existência à própria ignorância, transformada em cada vez mais comum forma de saber. Tomas de Aquino e Frei Betto, Beethoven e Mano Brown, Aristóteles e Marilena Chauí. É tudo a mesma coisa, ta entendendo mano?

Fonte do artigo: http://www.diegocasagrande.com.br

1968 O ANO QUE NÃO TERMINOU

sábado, 20 de dezembro de 2008


Pensando Passado e Presente.

Por Arlindo Montenegro

Naquele tempo... Parece até que é um passado muito distante... Mas foi outro dia e tenho guardadas todas as imagens, os sons, os risos e olhos brilhantes. O que sinto falta mesmo é da prática constante da boa educação doméstica: ceder o assento nos transportes urbanos para os mais velhos, para as mulheres e crianças. Era muito fácil fazer amigos no trem, na lotação, na barca: com qualquer pessoa sentada ao lado rolava o papo durante a viagem. As pessoas não eram "estranhas", apenas pessoas como nós mesmos. 

Aquelas greves diárias eram mesmo uma pedra no sapato. Era uma novidade contrária aos hábitos e um desrespeito a gente que queria chegar aos locais de trabalho e não podia. O governo, que tinha que acabar com aquilo, parecia fomentar aqueles movimentos sem resolver os muitos problemas postos. Reforma agrária era um deles, pra não faltar mais feijão preto no armazém da esquina ou nas Casas da Banha, antecessora dos modernos supermercados.

A coisa foi apertando. Greve de uma categoria, os comunistas da CGT alinhavando nos bastidores e daí a pouco paravam todos os trabalhadores em "solidariedade". O trabalho parava no Pais inteiro. Negociações, e o governo davam o aumento pedido a ponto de trabalhador braçal das docas chegarem a ganhar mais que médico ou engenheiro.

Alguma coisa estava fora do eixo, forçando várias instituições a mobilizar-se para exigir o respeito às Leis e propósitos de construção democrática. Vieram as grandes marchas da família com Deus pela Liberdade – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e outras manifestações espalhadas pelo Brasil afora.

Os generais tomaram o poder. A ação inicial parecia extremista com muita prisão, invasão de domicílios e polícia numa atividade nunca vista. Jornais, televisão, rádios, advogados, juízes funcionavam a todo vapor, documentando e informando, comemorando o chega pra lá nos comunistas. As embaixadas se encheram com ativistas políticos fugindo à prisão. Começaram a sair para o Chile, Uruguai, França, México, dezenas, centenas de pessoas, comunistas e simpatizantes.

Pouco a pouco tudo foi voltando à rotina. No dia 24 de janeiro de 1967 foi promulgada uma nova Constituição, assegurando todos os direitos e garantias, a normalidade dos processos judiciais, a rotina dos inquéritos policiais militares. As pessoas eram indiciadas por crimes políticos e soltas por habeas corpus.

Muitas viajavam para viver no exterior, esperando melhores dias. Para o povão os dias estavam melhorando. Havia ordem, segurança e a oferta de postos de trabalho que chegou ao pleno emprego. O país saia em poucos anos da condição de economia agrária para a economia industrial, melhorando a vida dos trabalhadores.

Mas eis que, em 1968, estudantes e ex militares ativados por grupos radicais de esquerda começaram a assaltar bancos, seqüestrar pessoas e colocar bombas, como aquela do Aeroporto de Guararapes, endereçada ao Marechal Costa e Silva e que acabou por matar um Almirante e ferir muitas pessoas que nada tinham a ver com política. Aqueles grupos recebiam treinamento de guerrilhas em Cuba. Voltavam clandestinamente ao Brasil. Do Uruguai, Brizola, confinado, orientava um grupo.

Dezenas de outros alinhados com várias siglas – PC do B, PORT, VPR, ALN, MR-8, queriam mobilizar a população para uma guerra civil prolongada para substituir a ditadura militar (que intentava preparar o país para a construção democrática). Todos os documentos indicavam a mesma intenção: tomar o poder e implantar uma ditadura totalitária comunista no Brasil. Até o Partido Comunista ainda era contra a aquela guerra.

Diante da guerra não declarada, o governo engrossou. E editou o Ato Institucional que instalava de fato uma ditadura com plenos poderes para enfrentar a guerra assimétrica, que já estava fazendo vítimas de sangue e provocando perdas materiais e insegurança para empresas e para a população.

A população buscava informar-se e sabia guardar fidelidade aos fatos, sem deturpar os eventos recentes, percebidos como contrários à vontade da nação. Nos anos seguintes morreram centenas de brasileiros: militares, policiais, militantes comunistas brasileiros e estrangeiros. Nos entreveros sobraram balas vitimando cidadãos inocentes.

O saldo de cinco anos de enfrentamento está descrito em farta literatura, ideologicamente tendenciosa em sua quase totalidade, marcando uma revisão histórica em que, os agressores que desejavam implantar a ditadura comunista, figuram como "democratas" e os militares como ditadores contrários aos interesses da Pátria. Como se o interesse legítimo fosse aquele descrito pela Internacional Comunista e não o estado de pleno emprego e progresso material vivido.

Grupos e individualidades, nos dias de hoje, atribuem-se, como militantes, a "resistência", a "luta (armada) contra a "ditadura". Queriam implantar a "ditadura do proletariado" no final de uma guerra fratricida prolongada.

Alguns até reconhecem que erraram. Todos os que intentavam o fratricídio se apresentam hoje como "defensores da democracia e da liberdade". Continuam defendendo como humanistas libertários e democratas os mais infames e sanguinários ditadores comunistas: Castro, Mao, Stalin, Pol Pot, Kim Il Sung...

Isto passa longe de ser fidelidade aos eventos reais. Constitui-se numa falsificação do passado sórdido, que é ensinado como exemplo a ser seguido pelas novas gerações. Renunciar à informação completa, ao conhecimento dos motivos e intenções descritas em documentos é o mesmo que renunciar à liberdade. Isto significa abraçar a ignorância e escolher a escravidão dogmática da ideologia mais brutal que a humanidade experimentou.

Os navios russos já estão navegando em nosso hemisfério a convite da Venezuela. Os russos vão construir um reator nuclear no país vizinho. Será uma nova guerra fria? Por que será que a Rússia que hoje adota a economia capitalista vem em defesa de um país do outro lado do mundo, cujo governante declara querer implantar uma ditadura do proletariado nos velhos moldes? E por que exatamente no instante em que se realinham as reservas e influências da ditadura financeira internacional?

Por que será que os nossos "democratas" mascarados, (que enriqueceram com indenizações milionárias por terem escolhido atuar numa guerra para implantar o "comunismo", "ditadura do proletariado" ou "socialismo", totalmente contrário à cultura e tradições dos brasileiros) negam suas verdadeiras intenções enquanto seguem por debaixo do pano com seus projetos antigos? Por que será que os brasileiros pagam tanto impostos, pagam para manter e alimentar a maior sacanagem, a maior embromação, a maior mentira da nossa história?

Por que será que os jornais da atualidade não têm a dignidade moral do Estadão e do Jornal da Tarde, nos anos do AI-5, quando a ditadura militar censurou a imprensa? Naquele tempo, os editoriais dos jornais citados publicavam versos de Camões e receitas de bolo, que a gente lia pensando: "tem boi na linha". E tinha. Exagero ou não preservavam-se informações que os governantes classificavam como prejudiciais à segurança naquele ambiente de guerra civil em gestação. Aquela imprensa era altaneira e independente.

A ditadura disfarçada de hoje mente. Aos jovens de hoje é negada, roubada a liberdade de informação, a verdadeira história, o significado daqueles anos de guerra fratricida que, por mérito da censura, da ditadura militar, do sacrifício de milhares de soldados e policiais anônimos, ficou circunscrita a uma parcela minoritária (quase que percentualmente insignificante) da população.

Aquele regime duro impediu a guerra fratricida desejada por dona Dilma da VPR, seu Genoino do PC do B, seu Tarso Genro do PC do B, seu Vanucchi da ALN, seu Franklin Martins do MR-8 e outros tantos que estão por aí nas diversas instituições, jornais e universidades. Os rios de sangue, a matança fria que eles desejavam foi impedida pela ação e organização dos agentes da ditadura militar.

Os brasileiros que trabalhavam, construíam, comemoravam seus méritos, torciam por seus times, ansiavam pelo fim dos seqüestros, desvio de aviões da rota comercial, assassinatos, assaltos a bancos e empresas, bombas e atos terroristas que nem de perto alcançavam o terror e medo que as nossas cidades vivem hoje, que as nossas comunidades mais pobres vivem hoje sob o controle de traficantes. Os mesmos que aprenderam a organizar-se no convívio com os guerrilheiros comunistas presos nas mesmas cadeias.

Naqueles dias e anos do AI-5 havia uma oposição democrática presente. Mas era oposição também aos que praticavam atos de terrorismo. Como a população trabalhadora, naquele momento, a maioria aprovou o endurecimento do regime para acabar com a guerra.

O Marechal Costa e Silva, além de ser um militar de carreira exemplar tinha total aprovação. A nossa ditadura era diferente das ditaduras comunistas e nunca limitou o direito de ir e vir, nem o direito à propriedade, nem a iniciativa privada como era na União Soviética, em Cuba, na China e em todas as ditaduras "proletárias".

Também não tivemos execuções sumárias em massa, milhões de prisioneiros, como no Laos, na União Soviética, na China de Mao Tse Tung e em Cuba em menor escala. Nem tivemos os campos de concentração tão conhecidos hoje e que foram copiados até por Hitler. Há uma grande, colossal diferença!

Quem desejar a verdadeira história, vá aos jornais da época. Talvez ali estejam os argumentos para vencer este doentio estado de ressentimentos, de revanchismo. Talvez entendam por que tanta roubalheira. Talvez entendam por que tanta violência. Talvez percebam que as ameaças e a insegurança de hoje é implantada pelas mesmas mentalidades, pela mesma ideologia ultrapassada que embrutece e descaracteriza os ideais humanos, aniquilando a força espiritual.

Convivi com comunistas que ficaram envergonhados quando Nikita Kruchiov denunciou os crimes de Stalin. Ora! Nikita era um dos operadores de Stalin. Os comunistas envergonhados continuaram acreditando na possibilidade de um socialismo light, humanista até. 

Muitos acadêmicos de hoje ainda acreditam nisto. Omitem a verdadeira natureza do poder totalitário que descarta e elimina qualquer contrário. E mantém, consolida o medo, a submissão, o terror continuado. Fazendo uma analogia: as populações ficam caladas diante da brutalidade para preservar a vida, como os habitantes das periferias dominadas pelos bandidos traficantes que distribuem benesses e mantêm o controle portando armas de guerra.

A Ditadura Militar arou o terreno para a infra estrutura material e educacional de um Brasil que devia ser diferente, mas foi assaltado e continua sendo roubado e enganado pelos mestres da violência. Junto com o que resta de Forças Armadas, somos todos reféns do mais fantástico esbulho universal. Somos alvos de um Poder impiedoso que transforma a gente em número, estatística, coisa, massa de manobra.

Arlindo Montenegro é Apicultor.


ENTREVISTA JULIO SEVERO

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008


Julio Severo fala sobre o PL 122 e o movimento homossexual no mundo

Por Adriana Amorim

Julio Severo é autor, entre outros livros, de “O movimento homossexual”. A obra, que aborda como o homossexualismo tem crescido no mundo, aponta os meios de comunicação como grandes disseminadores dos ideais do grupo, que chegam a escolas, ambientes profissionais e igrejas.
Em entrevista ao Portal Guia-me, o escritor, que publicou também muitos artigos sobre sexualidade, falou a respeito do Projeto de Lei 122, contra a homofobia. Aprovado pela Câmara, o PL tramita agora no Senado. Severo abordou também como esta militância tem chegado à sociedade e qual a argumentação do grupo.

Guia-me: Como o senhor vê o projeto de lei 122, que já foi aprovado pela Câmara e agora tramita no Senado, e pune criminalmente qualquer manifestação considerada homofóbica?

Julio Severo: Vejo-o, pela própria argumentação que o levou a uma aprovação sorrateira na Câmara dos Deputados em 2006, como uma aberração. A argumentação é que ocorrem muitos assassinatos de homossexuais que ficam impunes. A conseqüência dessa argumentação é que o PLC 122 colocará algemas nas mãos e mordaça na boca dos cidadãos. A argumentação e o projeto são ridículos, pois todos os assassinatos são punidos pela lei. A impunidade e a criminalidade atingem a todos os brasileiros. Além disso, os homossexuais são bem menos assassinados do que a população geral. Nos últimos 25 anos, mais de 800 mil brasileiros foram assassinados. Nesse mesmo período, apenas pouco mais de 2 mil homossexuais foram assassinados. Quem precisa mais de proteção?

Guia-me: O PL está de acordo com a Constituição do Brasil?

Julio Severo: Claro que não. A constituição protege os cidadãos e menciona claramente homens, mulheres e crianças. Em nenhum momento a Constituição protege ou menciona homossexualismo como se fosse status racial. O ladrão, o drogado, a prostituta e o homossexual têm proteção como seres humanos. Mas o comportamento deles não é digno de proteção especial.

Guia-me: Se o projeto for aprovado, qual impacto trará sobre a sociedade?

Julio Severo: Os cidadãos perderão a liberdade. Empresários que têm um hotel e escola não conseguirão sustentar seu direito de proteger seus estabelecimentos de empregados homossexuais imorais nem rejeitar clientes homossexuais imorais. Os cidadãos serão literalmente escravos das imposições estatais favoráveis à agenda homossexual, sem nenhuma liberdade de escolha de evitar empregados ou clientes imorais. Sem mencionar que os militantes gays exigirão a equiparação de sua relação pervertida como se fosse tão digno e sagrado quanto o casamento natural.

Guia-me: E em relação às igrejas cristãs?

Julio Severo: Sem a aprovação do PLC 122, os cristãos já estão sob ameaça de perder seu direito de livre expressão. O Pr. Ademir Kreutzfeld, de Santa Catarina, foi acusado judicialmente por “homofobia”. Eu mesmo tenho sofrido semelhante acusação e ações legais. Com a aprovação do PLC 122 e outras leis semelhantes, os ativistas gays não mais ameaçarão. Eles literalmente jogarão a “lei” contra os cristãos. Eles exigirão o direito de trabalhar em estabelecimentos cristãos, como escolas e instituições, e não deixarão de fora a reivindicação ideológica do “casamento” dentro das igrejas.

Guia-me: E aos meios de comunicação?

Julio Severo: Os meios de comunicação, em grande parte movida por uma doentia tendência liberal e esquerdista, há muito tempo se enxergam com a missão de “evangelizar” as massas nos valores do liberalismo e esquerdismo. Daí, o homossexualismo encontra na mídia um santuário intocável, onde todo sacrilégio contra a divindade homossexual é punido com todo tipo de manipulação oposicional possível.

Guia-me: Em sua opinião PLC 122 representa um avanço ou um retrocesso social?

Julio Severo: Ao dar direitos desnecessários a um comportamento anormal, o PLC 122 banaliza e barateia os direitos da maioria. Numa sociedade saudável, a prática homossexual (assim como o uso de drogas, a prostituição, etc.) não é direito, mas um grande problema individual e social, que precisa ser desestimulado a todo custo. Numa sociedade saudável, homossexualidade, assim como prostituição ou vício de drogas, é questão indiscutivelmente clara para tratamento. Numa sociedade moralmente doente e decadente, o anormal é normal e vice-versa.

Guia-me: No livro “O Movimento Homossexual”, o senhor fala a respeito do crescimento mundial do movimento. Como ele tem chegado à sociedade e como a sociedade tem recebido o movimento?

Julio Severo: O centro de exportação mundial do homossexualismo é sem dúvida alguma os Estados Unidos, com a colaboração da Europa e Canadá. A ONU, que é bastante liberal e esquerdista, recebe influência de grupos de interesses americanos e europeus para promover a agenda da libertinagem sexual. Dentro dessa agenda, o homossexualismo é sagrado. Depois, a própria ONU é usada para influenciar mudanças legislativas em cada país, possibilitando a introdução de novidades bizarras como a aceitação do homossexualismo como se fosse um comportamento totalmente normal.

A sociedade recebe as questões homossexuais principalmente por meio da mídia manipuladora e por meio das escolas públicas, onde o governo Lula, descarado apoiador do homossexualismo, tem oficialmente o programa Brasil Sem Homofobia, cuja finalidade é eliminar das novas gerações todo tipo de aversão ao comportamento homossexual, que na Bíblia é chamado por Deus de “abominação”, isto é, coisa nojenta e repulsiva.

Guia-me: Em sua opinião, essa opção sexual tem sido entendida como direito humano?

Julio Severo: Essa não é minha opinião. É a visão oficial do movimento homossexual. Para os militantes gays, praticar o homossexualismo é tão importante e sagrado quanto o direito de existir. Se a sociedade aceitar essa mentira, os pedófilos também dirão que “nasceram assim” e que sua “orientação sexual” é um direito humano. É um efeito dominó. Inevitavelmente, outros grupos vão reivindicar mais direitos.

Guia-me: Quais são as argumentações do movimento homossexual?

Julio Severo: Os argumentos deles tentam sempre apresentar os homossexuais como vítimas e, como eles têm grande presença na mídia, notícias envolvendo crimes violentos perpetrados por homossexuais jamais mencionam a palavra homossexual ou homossexualismo. 

Eles argumentam que por causa do preconceito, eles não podem casar nem na lei nem em igrejas.

Eles argumentam que por causa do preconceito, eles não podem adotar crianças.

Eles argumentam que por causa do preconceito, eles não podem se beijar ou praticar atos indecentes em público.

Assim, o conceito de preconceito se torna nas mãos deles uma poderosa ferramenta de engenharia social, política e legal. Acabando-se com o “preconceito”, todas as pretensões dos militantes gays se tornam possíveis.

Fonte: Portal Guia-me

Divulgação: www.juliosevero.com

Para ler artigos sobre o PLC 122, clique no link acima.

O BRASIL É PARA PROFISSIONAIS...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


Que é isso Miriam?

"Houve um tempo em que a interpretação dos militares brasileiros sobre LEI E ORDEM era rasgar as leis e ferir a ordem. Hoje em dia, eles demonstram com convicção terem aprendido o que não podem fazer".
(Jornalista Miriam Leitão)

O Brasil é um país para profissionais. Profissionais da corrupção, da prevaricação e cúmplices, por participação ou omissão, da degradação moral e ética da sociedade.
Deve ser difícil encontrar no mundo um lugar mais propício para se ganhar dinheiro ilicitamente sob a proteção de uma apodrecida Justiça relativista e corporativista, em um ambiente social público e privado absolutamente aético e imoral. 
 
Não podemos dizer que esse cenário de relações públicas e privadas seja conseqüência somente pela ignorância das massas.
Na verdade são as elites dirigentes públicas e privadas os grandes responsáveis pela criação e manutenção dos mecanismos do descarado e sistemático roubo dos contribuintes em um ambiente de falência e de desonra da Justiça, que está se apresentando à sociedade, não como defensora dos cidadãos honestos e dignos, mas sim, corruptora, protetora de bandidos do colarinho branco, e vendedora de sentenças, tendo como cúmplices os meliantes de sempre, que se diplomam em canalhas do direito para prostituir a Justiça.
A promoção e o incentivo à falência educacional e cultural das massas como uma estratégia para manter no poder as nojentas oligarquias políticas, que passaram a controlar o país depois do regime militar, tem sido apenas um instrumento de preservação de uma casta de canalhas genocidas que assumiram o país desde que o mesmo foi entregue de volta aos civis apos os governos militares depois de 1964.
Então, quem são os verdadeiros responsáveis pela desagregação moral que assola o país, deixando as relações públicas e privadas serem conduzidas pelas mãos sujas dos canalhas da corrupção e da prevaricação? – São os esclarecidos de todas as classes sociais, que substituíram nas suas consciências, princípios morais e éticos pelo entendimento de que roubar, mentir, ser leviano, ser hipócrita, roubar o contribuinte, enganar, e trair o país, é preciso, em qualquer posição social que ocupem.

A jornalista (?) Miriam, talvez uma reacionária de esquerda, a par de sua cultura e competência naquilo que faz, é um exemplo de como os interesses adquiridos pelos esclarecidos são capazes de distorcer fatos e princípios, quando opinam sobre os eventos mais graves de nossa história no jogo de interesses das elites que comandam o país.
Sua frase acima transcrita reflete uma absurda omissão sobre o que os desgovernos civis continuam fazendo de mal ao país, além de uma visão primária ou distorcida sobre o papel das Forças Armadas.
 
Não existem limites para a Atuação das Forças armadas quando o Estado apodrece e os Poderes da República passam a se caracterizar como um ambiente contaminado por sucessivas gestões corruptas e prevaricadoras; quando a integridade territorial do país é posta em risco pela exploração ilícita de nossas riquezas; e quando visivelmente movimentos terroristas estão se movimentando, para ocupar espaços na sociedade, seja no campo, nas fronteiras, nas cidades, ou dentro dos próprios poderes públicos.
O silêncio de nossas Forças Armadas diante do ostensivo apodrecimento moral e ético dos poderes públicos é muito mais resultante de uma inexplicável covardia de alguns comandantes, associada com passividades covardes, corruptas ou corporativistas de suas corporações, do que um "reconhecimento do que não devem fazer". Isto é muito imbecil para ser dito por alguém culto. É um ato falho.
Devemos enfatizar que não vivemos em uma democracia e sim em uma ditadura comandada por civis que se utilizam da corrupção, da prevaricação e do corporativismo mais sórdido para impor à sociedade todos os seus desmandos com o manto da impunidade acobertando quase todos os canalhas do colarinho branco.
Forças policiais civis, militares e federais, contaminadas pela desagregação moral e ética dos poderes públicos, complementam o serviço sujo de diversas maneiras, com o jogo de cena prende-solta-procrastina, e a conseqüente impunidade das gangs se repetindo a cada operação policial de caça aos canalhas da corrupção e da prevaricação, especialmente para os protegidos pelo petismo.
O genocídio causado pelos regimes comunistas está sendo substituído por milhares de mortes que vem sendo causadas pela pobreza e pela falta de condições de moradia e de segurança pública que são impostos às classes menos favorecidas, que representam mais de 70 % da população.
 
Não podemos reconhecer uma democracia se existe uma associação entre as elites dirigentes e líderes de todas as classes sociais para manter as massas ignorantes em níveis de desinformação e formação, que os deixam incapazes de fazer algum julgamento crítico suficiente para avaliar o que realmente está acontecendo no país e destituir do poder, através do voto, os canalhas corruptos e prevaricadores que vivem fazendo a festa com o dinheiro dos contribuintes.
Não existe democracia em uma sociedade marcada pela falência da educação, da cultura, da segurança pública, da saúde pública e da estrutura do saneamento predominante no país. 
 
Temos que dizer para a jornalista Miriam que quem rasgou as leis e feriu a ordem foram aqueles que optaram pela luta armada para tentar impor ao país um regime socialista criminoso tendo como inspiração líderes do tipo Fidel Castro, que comandou durante décadas o assassinato de milhares de cidadãos cubanos e nem por isso tem sido criticado pelos seus admiradores petistas, especialmente artistas e acadêmicos subornados pelas sinecuras oferecidas pelo Estado.
Olhar Cuba e sua realidade histórica nos esclarece o que esses canalhas queriam para o nosso país. Felizmente para a jornalista e sua família esses patifes não conseguiram seu intento, senão ela estaria hoje servindo ao comunismo genocida que já fez milhões de vítimas em todos os países onde se impôs, mesmo que temporariamente.
 
Em uma verdadeira democracia, com uma Justiça que se fizesse digna desse nome não estaríamos assistindo um incontrolável suborno de cúmplices do petismo que estão tomando conta do poder público e de todos os mecanismos de esclarecimento da opinião pública, conforme as áreas que esses senhores e senhoras atuam nas suas profissões, especialmente a de comunicações; não estaríamos assistindo uma absurda impunidade de criminosos protegidos por Tribunais Superiores; não estaríamos assistindo criminosos, terroristas, ladrões e ladras de banco, traidores do país, todos serem regiamente recompensados por idenizações absurdas pagas pelos contribuintes que não têm direito de dizer não.
Na verdade, jornalista Miriam, nosso país não tem mais leis ou Justiça, mas apenas acordos entre as partes interessadas quando os acusados são arquivos vivos da patifaria no Poder Público, ou protegidos pelas "gangs dos quarentas" e seus cúmplices.
 
Jornalista Miriam, os militares não aprenderam o que não podem fazer. Eles sempre souberam. O que eles fizerem foi não deixar o socialismo criminoso tomar conta do país até entregarem o poder aos civis que, durante décadas, somente tem semeado a desagregação moral e ética da sociedade.
O que os militares estão aprendendo, ao longo dos desgovernos civis, é que foi um erro deixar o país cair nas mãos de uma canalha corrupta e prevaricadora que passaram a utilizar a corrupção e a prevaricação para fazer os contribuintes honestos de palhaços e imbecis no circo tupiniquim da impunidade.
 
Remédio para isso nós temos. Quanto mais o tempo passar ele vai ser mais amargo. 
 
Essa será a grande lição que todos nós teremos que aprender, e pagar o devido preço do sangue de inocentes derramado por nossa covardia ou cumplicidade em deixar nosso país ser controlando por um covil de bandidos. E nisso, vocês jornalistas, que olham para seus empregos, salários e relações corporativistas, muito mais do que para a integridade moral e ética do país, terão muito para lamentar, talvez à beira do túmulo de muitos amigos e entes queridos sacrificados por mais um Estado socialista genocida que está se formando durante o desgoverno do PT.
 
Geraldo Almendra
 
14/dezembro/2008

Fonte do artigo: Ternuma

UNIÃO DE ORGANIZAÇÕES DEMOCRÁTICAS DA AMÉRICA

terça-feira, 16 de dezembro de 2008



América Latina se une contra o Foro de São Paulo

É com imensa alegria que o Notalatina divulga, em primeiríssima mão, a fundação de uma organização que reúne intelectuais, acadêmicos, juristas, escritores e estudantes de vários países da América Latina, em defesa da democracia e da liberdade em nossos países. E com muita honra anuncio que eu e o meu amigo Heitor De Paola somos os representantes do Brasil nesta organização que se chama “União de Organizações Democráticas da América” – UNOAMÉRICA.
A iniciativa da criação desta entidade partiu de Alejandro Peña Esclusa, meu diletíssimo amigo presidente da ONG Fuerza Solidaria, da Venezuela (da qual sou representante no Brasil), que há anos viaja pelo mundo denunciando os ardis do Foro de São Paulo e tentando agrupar pessoas que estivessem dispostas a fazer frente ao avanço do comunismo em nosso continente criando um “Anti-Foro de São Paulo”. Finalmente a Federación Verdad Colombia encontrou as condições propícias para organizar o evento que ocorreu neste fim de semana, dias 13 e 14 de dezembro em Bogotá, Colômbia.
Eu e Heitor fomos convidados a nos unir aos representantes dos outros países mas, por problemas alheios à nossa vontade, não pudemos participar pessoalmente. Enviamos uma mensagem que foi lida durante o encontro, onde aderimos e assinamos a declaração final, já na condição de membros.
E abaixo segue a tradução da nota divulgada por Fuerza Solidaria e a Declaração Final do evento, que dá uma panorâmica do que propõe a UNOAMERICA. Em breve divulgaremos outras notícias a respeito desta entidade que já nasce grande e merecedora de respeito, pois tem como presidente, aclamado por unanimidade, o incansável e abnegado Alejandro Peña Esclusa. Meus parabéns a todos os participantes pela escolha e a Alejandro, que Deus o proteja e o Espírito Santo o ilumine em tão árdua tarefa!

Fiquem com Deus e até a próxima!

*****

Criam confederação de ONGs para enfrentar o avanço do Foro de São Paulo:

Bogotá, 14 de dezembro – Foi criada hoje nesta cidade uma confederação internacional de organizações não-governamentais, denominada União de Organizações Democráticas da América – UNOAMÉRICA – cujo objetivo principal será a defesa da democracia e da liberdade, ameaçadas pela expansão do castro-comunismo e sua nova versão, o Socialismo do Século XXI, através do Foro de São Paulo. A reunião fundacional contou com a participação de delegados e adesões da Argentina, da Bolívia, do Brasil, da Colômbia, de El Salvador, do Peru, do Uruguai e da Venezuela.
Os delegados denunciaram os métodos que os integrantes do Foro de São Paulo usam para destruir as democracias e acabar com as liberdades, utilizando mecanismos como as reformas constitucionais e a fraude eleitoral, para controlar os poderes públicos e eternizar-se no poder, assinalando particularmente Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Daniel Ortega.
Do mesmo modo, acusaram a UNASUL de ser um instrumento do Foro de São Paulo para intervir nos assuntos internos de outras nações e favorecer a seus membros, como ocorre na Bolívia, onde a UNASUL avalizou a gestão totalitária de Evo Morales e tergiversou os fatos sobre o massacre de Pando (Informe Mattarollo), culpando injustamente o governador Leopoldo Fernández. Também criticaram o intervencionismo de Chávez, que financia ilegalmente seus aliados, como o fez com Cristina de Kirchner e o faz agora com o salvadorenho Mauricio Funes, da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN).
Segundo indica sua declaração final (ler abaixo em português), a Uno-América proporcionará aos setores democráticos do continente um mecanismo de intercâmbio de informação, coordenação e permanente apoio mútuo. Adicionalmente, UnoAmérica elaborará programas de desenvolvimento e industrialização, a fim de resolver os problemas de fundo da região, particularmente o da pobreza, como verdadeiro antídoto ao totalitarismo.
UnoAmérica será presidida por Alejandro Peña Esclusa, presidente da ONG venezuelana Fuerza Solidaria, que foi eleito por unanimidade, enquanto que a Secretaria Executiva ficará a cargo da Federação de Organizações Não-Governamentais Verdad Colombia. Ao finalizar o encontro, os delegados invocaram a guia e a proteção de Deus, para cumprir cabalmente com seus objetivos, e convidaram todas as forças democráticas da América a incorporar-se a esta iniciativa.

UNIÃO DE ORGANIZAÇÕES DEMOCRÁTICAS DA AMÉRICA

O continente americano atravessa um momento importante. As mais antigas e tradicionais democracias estão ameaçadas por movimentos de procedências duvidosas, como o expansionista Socialismo do Século XXI. À crítica situação venezuelana se unem, entre outros, o Equador, a Nicarágua e a Bolívia, e na mira encontram-se democracias que resistiram a cair nos encantos do prodigioso talão de cheques petroleiro de Hugo Chávez.
Fraude eleitoral, expropriação de terras e empresas, perseguição a líderes da oposição, vínculos com grupos terroristas, malversação de dinheiros provenientes de recursos públicos, censura a meios de comunicação, tolerância com o narcotráfico e desejos de perpetuar-se no poder, são algumas das características de quem lidera o Socialismo do Século XXI.
Os principais grupos terroristas do continente se uniram a representantes de governos e partidos políticos afeitos a movimentos extremistas, e conformaram um engendro que se conhece como Foro de São Paulo. Desde sua fundação, a cargo de Fidel Castro, até seus recentes encontros liderados por Hugo Chávez, esse Foro se caracterizou por servir de porta-voz dos grupos terroristas para o logro de seus objetivos políticos e armados.
Preocupados pelo destino dos países do continente, um grupo de analistas e representantes de organizações não-governamentais, nos unimos para formular alternativas de solução frente à crescente ameaça expansionista de movimentos extremistas. Convidamos-lhes a conhecer, por meio de nossa página eletrônica, a União de Organizações Democráticas da América – UNOAMÉRICA.

* Artigo transcrito do site Notalatina.

Comentário meu: Já não era sem tempo que alguém erguesse a voz contra os marxistas tupiniquins e bolivarianos que ora estão no poder. Saúdo essa iniciativa, parabenizando a todos aqueles que de alguma maneira contribuir para que esse verdadeiro farol de luz em meio as trevas em que estamos metidos até o pescoço, prospere, ganhe corpo, alma e coração. Viva a Democracia, e contem comigo se precisarem!

BRASIL INAUDÍVEL

terça-feira, 9 de dezembro de 2008


Um país medíocre: reflexo da diarréia mental de um ego etílico
Por Geraldo Almendra (*)


“Tenho um filho e não quero que ele veja em mim um covarde. Nunca me vendi e nunca me venderei por conveniência, sigo meus princípios. Olho nos olhos das pessoas com que falo. Minha única fortuna é o meu caráter. Minha vida é minha família...” (De um oficial do exército que honra a farda que veste - um dos poucos)

Os aplausos foram muitos.

A cada citação diarréica do presidente os cordões dos canalhas aproveitadores e bajuladores aplaudiam entusiasticamente o Retirante Pinóquio.

Quem estava na platéia? – Executivos públicos e privados, artistas de montão, jornalistas, acadêmicos, funcionários públicos, cúmplices e omissos.

Mais tarde, a TV Globo, símbolo do mais sujo jornalismo - beneficiário de um desgoverno absolutamente corrupto e prevaricador - que se possa imaginar, tira do ar os pontos críticos do mais detestável discurso que este mentiroso, leviano, hipócrita já fez durante sua prostituta carreira política. As canalhices verborrágicas tornaram-se inaudíveis.

Talvez na história do mundo ocidental não se tenha uma demonstração tão profunda da falência moral, ética, cultural e educacional de uma sociedade, que emudece diante da falência dos mais fundamentais princípios morais e éticos.

Dias depois, convenientemente, um instituto de pesquisas vendido divulga índices de aprovação “alarmantes” do mais prostituto dos políticos, um homem cada vez mais marcado por uma aparência doentio-etílica.

Ou seja, o Brasil virou uma bunda diarréica, que a cada fedida cagada de seu líder petista, provoca aplausos entusiásticos de uma sociedade absolutamente covarde e corrupta – não me critiquem pelos termos, pois o presidente foi aplaudido ao dizer, ao vivo e a cores, para todo o país, coisas semelhantes que, saindo da boca suja de um presidente, tornam-se muito mais graves.

Ou seja, a sociedade, aprova a absoluta desqualificação cultural, educacional, moral e ética como paradigma de comportamento social perfeitamente aceitável. O nivelamento por baixo tornou-se compulsório para “se dar bem”.

Não é à toa que os professores e educadores estejam acuados sofrendo humilhações e xingamentos sistemáticos dos seus alunos sob a inspiração do Retirante Pinóquio que está virando símbolo para uma população que não quer mais trabalhar nem estudar com seriedade. O petismo está formando uma geração de vagabundos, corruptos e bandidos.

Não assistimos nenhum protesto coletivo, seja pelo nojento discurso do presidente, ou pela auto-aceitação da desagregação moral e ética como valor fundamental a ser seguido por todos, se quiserem sobreviver no mundo do petismo. As vozes isoladas de protesto e crítica são as mesmas tornando-se cada vez mais inaudíveis.

Pessoalmente torço que a crise mundial se aprofunde muito, mesmo que milhões de inocentes venham a sofrer com suas conseqüências. O mundo precisa ser limpo dos canalhas a qualquer preço. Com os canalhas no poder não há mais futuro para o nosso país.

Somente uma catástrofe econômica poderá levar nossa sociedade a refletir sobre outra catástrofe bem pior: a absoluta falência moral e ética das elites dirigentes de todos os segmentos da sociedade que está conduzindo nosso país a um sistema político absolutamente servil a corruptos, prevaricadores, criminosos e seus cúmplices. Uma minoria está cada vez mais rica à custa do futuro dos nossos filhos e de suas famílias.

Não há mais como não entender que nosso país está em um beco sem saída.

Ou organizamos uma contra revolução para eliminar da sociedade, de uma forma ou de outra, os traidores de nossa pátria, ou temos que esperar uma catástrofe econômica trazendo no seu bojo uma grave crise social para trazer à tona as conseqüências da alienação coletiva diante das mentiras do Retirante Pinóquio que confessou para todo o país que prefere não falar a verdade do “sifú” para não assustar o paciente. QUE VERME !!

Um homem que chegou ao poder com o maior estelionato eleitoral de nossa história, financiado com dinheiro de Cuba, conforme divulgado na imprensa, um prostituto da política que tem dado demonstrações sistemáticas de prevaricação, falsidade, leviandade, hipocrisia, ignorância e absoluta falta de decoro para ocupar o cargo de presidente, este sujeito está fazendo do poder público um covil de bandidos com o apoio de empresários, acadêmicos, togados, artistas, jornalistas e outros cúmplices, todos bajuladores e aproveitadores do derrame meliante do dinheiro do contribuinte.

É este “senhor” que a imprensa servil à causa do petismo, sempre que é necessário para apagar suas diarréias mentais, divulga sua “aceitação” pela sociedade. Vivem nos tratando como palhaços, otários e imbecis. Que jornalismo chulo, o que explora a falência educacional e cultural do país para manipular e manter alienados a massa de dependentes do assistencialismo escroto do petismo, e favorecer o continuado controle do poder pelos canalhas da corrupção e da prevaricação.

(*) Geraldo Almendra, Economista e Professor de Matemática, Petrópolis


Comentário meu: Nada posso acrescentar ao texto do Prof. Geraldo Almendra. Como o brasileiro só aprende pela dor, haverá choro e ranger de dentes. Quem sobreviver, verá...

O FUNDO DO POÇO GENERALIZADO

domingo, 7 de dezembro de 2008


Governos mal-educados
Por Percival Puggina

Não surpreende que o governo do senhor Lula esteja distribuindo nas escolas, para aulas de educação sexual a adolescentes, um tal “kit” cuja atração maior é um pênis de borracha. Não surpreende. A primariedade do presidente é contagiante, como bem comprovam os risos e aplausos que suscitam suas tiradas. Quanto maior o mau gosto a frase, mais excitação produz nas platéias de todos os níveis que se reúnem para ouvi-lo. 

Levar pênis para a sala de aula é, analogias à parte, grossura de gabarito. Ou vice-versa. O assunto vem causando risinhos irônicos, piadinhas compatíveis com o calibre da situação e inúteis manifestações de revolta entre pais inconformados com essa pedagogia decadente e despida de valores indispensáveis à boa educação. O episódio prova que gente mal-educada não pode proporcionar ensino de qualidade. E isso seria apenas uma obviedade, não fossem tão perniciosas as conseqüências sobre o conjunto da população adolescente do país. Associe-se essa atividade escolar com a distribuição de preservativos de borracha, cada vez mais rotineira nos banheiros da rede de ensino, e têm-se os elementos de estímulo oficial para reiteradas provas escritas e orais. Imagino que a manipulação escolar do órgão contribua para a formação dos tais intelectuais orgânicos. 

Ironias à parte há uma contradição nessa lambança. O mesmo sistema de ensino que sob inspiração dos pedagogos esquerdistas (desde os tempos de Fernando Henrique, diga-se de passagem) vem investindo na formação para a cidadania, com péssimos efeitos na cidadania e ainda piores resultados no aprendizado de conteúdos mudam de lado quando se trata de educação sexual. Abandona as filosofias e parte para os finalmente. 

Como se vê, nestas coisas, os pedagogos no comando da educação nacional erram sempre. Educação sexual deveria iniciar e terminar falando sobre dignidade humana e sobre valores, sobre liberdade e responsabilidade. De fato, a sexualidade humana envolve, entre muitos outros aspectos (inclusive os centros orgânicos de prazer), a afetividade, a racionalidade e a espiritualidade. É uma possibilidade que produz conseqüências, um direito que impõe deveres. Há no sexo a alternativa do “sim” e a do “não”, o que o coloca em presença da liberdade humana, vestíbulo da moral e seus valores. 

Embora cada vez mais se difunda o erro de que sexo é diversão, cuja responsabilidade se esgota no uso de preservativos e de contraceptivos, a coisa não é assim. E o estupro fornece prova cabal do que afirmo. Se sexo fosse tão somente diversão, o estupro seria apenas uma espécie de piada sem graça, uma daquelas anedotas diante das quais só ri a pessoa que conta. No entanto, o estupro é uma das mais violentas e invasivas agressões à intimidade, à sensibilidade e à dignidade alheias. Tal constatação, por si só, demonstra que mesmo do mais desqualificado ato sexual participa a integralidade do ser. 

Bem sei que não se combate o mal com argumentos porque a adesão ao mal se faz pelo avesso da razão. Mas posso, e isso faço, apontar os malignos às pessoas de bem.

Fonte: http://brasilacimadetudo.lpchat.com/

O FUNDO DO POÇO É MAIS FUNDO DO QUE IMAGINÁVAMOS

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Depois da "diarréia", um "sifu" e milagrosa
aprovação "popular"

Por Rebecca Santoro (*)


Eu sei que você, leitor, pensou que já tivéssemos visto chegar ao limite a estupidez e a falta de postura de estadista do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do país. Enganou-se. Depois de falar em 'diarréia', utilizando o termo nada elegante como figura de linguagem para mais uma de suas comparações estapafúrdias, dessas que já estamos acostumados a ouvir, o presidente conseguiu a inimaginável proeza de se superar. Ele soltou um claro e retumbante "sifu" (que, mesmo sendo um palavrão que se refira jocosamente ao ato sexual, significa, na verdade, 'se deu mal'). Quem é que poderia imaginar que um presidente da república pudesse dizer um palavrão como esse numa fala oficial? É mais um 'nunca na história desse país' para a coleção memorável de Lula.

Como se não bastasse a linguagem de baixo calão do presidente, a coisa que mais nos pode deixar surpresos é a naturalidade com que Lula fala dos problemas do país, como se tivesse tomado posse, para exercer seu primeiro mandato, logo ali há, no máximo, um ano.

E, para fechar com chave de ouro, sai, hoje, mais uma pesquisa do Datafolha mostrando, novamente, que o governo, misteriosa e milagrosamente, é considerado ótimo ou bom por 70% dos brasileiros. Aprovação é a maior que um presidente já teve, desde 1990 - ou seja, desde de FHC. Senhoras e senhores, o poço ainda é mais fundo do que se pensava que era ou que poderia ser.

O homem do "sífu" 
Por Reinaldo Azevedo

Lula só pode ter voltado a abusar da água mineral. Não há outra explicação. No discurso em que, na prática, ficou tentando encontrar culpados para as dificuldades que a economia brasileira já começou a enfrentar, ele começou dizendo que é um Dom Quixote. Tá. Inteligente ele é, já afirmei aqui umas 500 vezes. Mas é de uma ignorância oceânica. O único traço de caráter apreciável da personagem de Cervantes era a inocência. No mais, bem..., era um desastre. E Lula não tem a metade da inocência daquele. Ademais, o que, naquele, era loucura, neste, é puro método. Se ele é mesmo um Dom Quixote, o desfecho será o pior possível. Adiante.

Encantado com o som da própria voz — um dos males que amiúde o acometem —, disse que o mercado financeiro é como um filho adolescente rebelde, que não quer saber do pai e da mãe... E foi adiante, vermelho, falando alto: “Quando o mercado tem uma dor de barriga, e, nesse caso, foi uma diarréia braba, quem é chamado? O Estado, que eles negaram por 20 anos". Entenderam? O Estado é o pai e a mãe da sociedade. Santo Deus!

Era pouco? Era pouco! Explicando por que prega tanto otimismo, Lula aí se comparou a um médico que estivesse atendendo a um doente. E indagou: “O que você fala? Dos avanços da medicina ou olha pra ele e diz ‘SÍFU’?” Sim, Lula empregou a palavra “SÍFU” num discurso oficial.

Bem: “SÍFU”, vocês devem saber, é uma forma sincopada da versão vulgar do verbo “copular”, mas numa estranha e improvável forma reflexiva. O “si” vem do “SE”, e o “FU”, da primeira sílaba do sinônimo de “copular”, mas trocando o “O” pelo “U”, entendem? E, na forma reflexiva, aquele sinônimo perde toda a carga positiva. Quem "sífu" está estrepado.

Isso é Lula, é normal. O seu gosto pelo tabuísmo é notório e conhecido. Mas o mais interessante é outra coisa. Recuperando-se o contexto da sua fala, fica claro que, para o “médico” Lula, o paciente Brasil “sífu”.

O país, muito melhor do que seus políticos, vai resistir. Ainda bem! Mas, sob muitos pontos de vista, o que se vê aí é o fundo do poço. Vamos torcer para que a economia mundial se recupere logo.

Lula teme ver ruir o mito

Lula sabe que o mito do presidente competente e pé-quente, criado pelo PT e por seus marqueteiros, tinha uma base de sustentação: a expansão da economia mundial. Era o efeito do tal “neoliberalismo”, vocês sabem, que ele odeia tanto. Essa expansão trouxe muitos benefícios para o Brasil: elevação do preço das commodities, crescimento das exportações, aumento do emprego com carteira assinada... Tudo isso que está na raiz da popularidade do Apedeuta. Afinal, ele não é aprovado pela maioria dos brasileiros por causa da oratória apenas...

Pois é. Se Lula era o responsável por tudo aquilo, não a conjuntura internacional, que importa que esta mude? Lula tem de continuar a fazer milagres, certo? Acontece que ele não faz. Espertíssimo, o homem que sempre correu para o abraço quando a economia crescia a mais de 5%, já começa a tirar o corpo fora. Está em busca de culpados.

Os primeiros que entraram na sua alça de mira fomos nós, o conjunto dos brasileiros. Lula diz que, se a gente não sair comprando, vai haver desemprego. E, como o desemprego vai mesmo aumentar, os responsáveis já estão identificados. “Mas por que ele não culpa a crise internacional e pronto?” Porque seria forçoso admitir que, não podendo ele interferir no que acontece de mau no mundo, também não interferia no que acontecia de bom.

Em seguida, Lula mirou no Banco Central, que está, segundo diz, cobrando uma taxa de juros injustificável. E, hoje, mandou ver contra os bancos. Também eles não estão facilitando o crédito. E eu? Estou dizendo que a culpa é de Lula? Não! Como também nunca atribuí a ele o bom desempenho de antes da economia.

Quanto à referência que fez a Obama, dizer o quê? Era uma questão de dias ele sentir uma certa ponta de inveja, de ressentimento até. O mundo — e também o Brasil — descobriu um novo milagreiro: mais poderoso do que Lula, mais articulado do que Lula e, como direi?, ainda mais “minoria” do que Lula. E isso é demais pra sua vaidade.

Fonte: Esse artigo foi extraído do site Brasil Acima de Tudo (link ao lado).
* (*) VISITE: Imortais Guerreiros - http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/
A VOZ DOS GUERREIROS - http://imortaisguerreirosnossavoz.blogspot.com/
(Cópia em: http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/reproduoavozdosguerrei.htm)
CRISE AÉREA: http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/crisearea.htm e http://acidentetam2007.blogspot.com/
MEMÓRIA INFOMIX: http://acidentetam2007.blogspot.com/ (Deixe seu recado)
MEMÓRIA MÍDIA SEM MÁSCARA: http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/mdiasemmscara.htm

Comentário meu: Não sei onde começo. Mas vamos lá. Coragem, Sr. Renam! Sim, porque é preciso ter coragem pra se viver em um País como o Brasil de hoje. O problema não é nem o “SIFÚ”. Não, senhores! O problema é se realmente essa e outras pesquisas estiverem corretas. Aí, é o supra-sumo da decadência de um povo, de suas instituições, da falta de decoro geral, enfim, o último que sair (se é que alguém quer sair) apague a luz. Não entra na minha cabeça que o brasileiro aprove isso. Que concorde com isso. Que aplauda isso. Em mim me causa nojo! Asco! Revolta! Como é que alguém, que pelo cargo que ocupa, pela responsabilidade que tem, diz os mais insanos impropérios, não é interpelado por ninguém, sai ileso, imune e o mais surreal ainda: ovacionado e aplaudido...
Povo que não tem virtude, um dia acaba por ser escravo! Pobre Brasil! Pobre brasileiro! Se depois de tudo isso, essa aprovação for mesmo verdadeira, só posso deduzir sem nenhuma chance de errar, que atiramos pedras na cruz. E pra completar a grotesca piada de mau gosto entoada, na página da web do desgoverno, suprimiram a palavra “SIFU”. Foi substituída pelo politicamente correto “inaudível”...
Pois “inaudível”, senhores jornalistas desse desgoverno, é a tonga-da-milonga-do-kabuletê!

O ENSINO NO PAÍS DOS PETRALHAS II

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


O comunista italiano Antonio Gramsci: se você não pode com o capitalismo, corroa-o por dentro. É a estratégia da verminose


Artigo: Reinaldo AzevedoGramsci, o parasita do amarelão ideológico
O moderno esquerdista brasileiro, essa contradição em termos, esse Jeca Tatu com laptop, tem ainda em Antonio Gramsci (1891-1937) a sua principal referência. O comunista italiano é o parasita do amarelão ideológico nativo. Parte da nossa anêmica eficiência na educação, na cultura, no serviço público e até na imprensa se deve a essa ancilostomose democrática. Já viram aquele comercial na TV de um desodorizador de ambiente em que um garoto bem chatinho, com o dedo em riste, escande as sílabas para a sua mamãe: "eu que-ro fa-zer co-cô na ca-sa do Pe-drrri-nho"? Costuma ir ao ar na hora do jantar. Para a esquerda, Gramsci é a "ca-sa do Pe-drrri-nho" da utopia. E, também nesse caso, o odor mitigado não muda a matéria de que é feito.
Como a obra de Gramsci ficou na grelha da empulhação um pouco mais do que a de Lenin, chega à mesa do debate com menos sangue e disfarça a sua vigarice. Acreditem: a revolução da qualidade na educação, por exemplo, é mais uma questão de vermífugo ideológico do que de verba. O que me leva a este texto?
Na edição retrasada de VEJA, o colunista Claudio de Moura Castro observou que um grupo de educadores reagiu mal à decisão de deixar o ensino técnico para uma fase posterior à da formação geral do aluno. Segundo ele, "os ideólogos da área protestaram (contra a medida) citando Gramsci". Tomei um susto. Tenho pinimbas com o gramscismo faz tempo. Na minha fase esquerdista-do-miolo-mole, dizia tratar-se de uma "covardia conveniente que passa por tática, em tempos de guerra, e de uma bravura inútil que passa por estratégia, em tempos de paz". A tirada é sagaz, mas inexata: Gramsci é um perigo na guerra ou na paz. E estão aí o PT e a nova "TV Pública" para prová-lo.
Gramsci é a principal referência do marxismo no século passado. É dono de uma vasta obra, quase a totalidade escrita na cadeia, para onde foi mandado pelo fascismo, em 1926. Entre 1929 e 1935, escreveu seus apontamentos em 33 cadernos escolares, os tais Cadernos do Cárcere, com publicação póstuma. No Brasil, foram editados em seis volumes pela Civilização Brasileira, com organização de Carlos Nelson Coutinho. Explico o meu susto. O protesto dos "ideólogos" fazia referência a um texto irrelevante, que está no Caderno 12, em que o autor trata dos intelectuais e da educação. Na edição brasileira, encontra-se no volume 2, entre as páginas 32 e 53.
AFP
O comunista italiano Antonio Gramsci: se você não pode com o capitalismo, corroa-o por dentro. É a estratégia da verminose
Ali, Gramsci desenvolve o conceito de "escola unitária", uma de suas muitas e variadas estrovengas autoritárias. Segundo o seu modelo, seis de um período de dez anos seriam dedicados à educação que fundisse o ensino universalista com o técnico – por isso os "ideólogos" protestaram. Garanto que preferiram ignorar o trecho em que ele antevê a escola como um internato destinado a alguns alunos previamente selecionados. O autor pensava a educação – e todo o resto – como prática revolucionária, parte da militância socialista. Para ele, a construção da hegemonia de um partido operário supõe uma permanente guerra de valores que rompa os laços da sociedade tradicional. Esses seus estudantes seriam a vanguarda a diluir as fronteiras entre o mundo intelectual e o do trabalho, a serviço do socialismo.
A influência gramsciana decaiu muito nos anos 60 e 70, com a revolução cubana, os movimentos de libertação africanos e a revolta estudantil francesa de 1968. Toda a sua teoria se sustenta na suposição, verdadeira, de que a sociedade chamada burguesa é dotada de fissuras que comportam a militância de esquerda. O que se entendia por revolução – a bolchevique – era um modelo que havia se esgotado na Rússia de 1917. As novas (de seu tempo) condições da Europa supunham outra perspectiva revolucionária.
Fidel Castro, a África insurrecta e o 68 francês reacenderam nas esquerdas do mundo o sonho do levante armado. E elas deram um piparote em Gramsci, em sua teoria da contaminação. No Brasil, derrotadas pelo golpe militar de 1964, partiram para a luta armada. A vitória das ditaduras e a Europa conservadora, termidoriana, pós-revolta estudantil, trouxeram Gramsci de volta. Concluiu-se que não era mais possível derrotar o capitalismo por meio da luta armada. Era preciso corroê-lo por dentro, explorar as suas contradições, construir a hegemonia de um partido de forma paulatina. Voltava-se à política como verminose. Não por acaso, um dos textos vitais na formação do PT é de autoria de Coutinho. Chama-se "A democracia como valor universal". É de 1979. A tese é formidável: sem democracia, não há socialismo, como se não estivéssemos diante de um paradoxo. No ano seguinte, Lula fundava o seu partido sobre o seguinte binômio: "socialismo e democracia".
Admiradores da obra de Gramsci se irritam quando afirmo que o PT é, na essência, gramsciano. Entendo. Um partido que usa cueca como casa de câmbio; que chegou a ter como gramáticos da nova aurora Silvinho Pereira e Delúbio Soares; que é comandado por uma casta sindical com todas as características de uma nova classe social, folgazã e chegada a prebendas, convenham, parece feito de matéria ainda mais ordinária. Não tenho por Gramsci o apreço que eles têm. Ao autor cabe o epíteto de teórico da "ditadura perfeita", uma expressão do escritor peruano Vargas Llosa.
A síntese do pensamento gramsciano está expressa no Caderno 13, volume 3 da edição brasileira. Trata-se de notas sobre o pensador florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527), aquele de O Príncipe. Para Gramsci, o príncipe moderno (de sua época) era um partido político. Leiam: "O moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que seu desenvolvimento significa (...) que todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio moderno Príncipe (...). O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume".
Ninguém conseguiu, incluindo os teóricos fascistas que ele combatia, ser tão profundo na defesa de uma teoria totalitária como Gramsci nessa passagem. Observem que se trata de aniquilar qualquer sistema moral. Toda verdade passa a ser instrumental. Até a definição do que é virtuoso e do que é criminoso atende às necessidades do partido. O sistema supõe a destruição do indivíduo e de sua capacidade de julgar fora dos parâmetros definidos pelo aparelho, que toma "o lugar, nas consciências, da divindade e do imperativo categórico". Para Gramsci, como se vê, não há diferença entre política e abdução.
O PT é, sim, gramsciano. Chegou lá? É o Moderno Príncipe, ainda que tropicalizado? Não. Luta para sê-lo e deu passos importantes nessa direção. Volto aos "ideólogos" de que fala Claudio de Moura Castro. A educação brasileira foi corroída pela tal perspectiva dita "libertadora" e anticapitalista. Ela não é ruim porque falta dinheiro, mas porque deixa de ensinar português e matemática e prefere libertar as crianças do jugo capitalista com suas aulas de "cidadania". O proselitismo se estende ao terceiro grau e fabrica idiotas incapazes de ver o mundo fora da perspectiva do Moderno Príncipe.
Gramsci também falava de um certo "bloco histórico", uma confluência de aspectos políticos, econômicos e culturais que, num dado momento, formam uma plataforma estável, que dá fisionomia a um país. Esse partido que busca essa hegemonia, que pretende ser o "imperativo categórico", está na contramão do mundo contemporâneo e das próprias virtudes da economia brasileira, que lhe permitem governar com razoável estabilidade. Por isso, não consegue executar o seu projeto. Mas o país também não sai do impasse: nem naufraga nem se alevanta. A exemplo de um organismo tomado pela verminose, vê consumida boa parte de suas energias e de suas chances de futuro alimentando os parasitas. Enquanto isso, os gramscianos vão nos prometendo que ainda ocuparemos o troninho da "ca-sa do Pe-drrri-nho".

 
Wordpress Themes is powered by WordPress. Theme designed by Web Hosting Geeks and Top WordPress Themes.
por Templates Novo Blogger